FRANCOS E ÉBRIOS
Francos e Ébrios
Em teus olhos eu vejo verdades,
Escondidas em véus de incertezas,
Vejo também aos teus sonhos,
Empoeirados e esquecidos,
Em meio a dejetos e saudades...
Vejo também o tempo...
Que se funde ao teu sorriso...
Franco,
Ébrio,
Mas irreversível...
Então nos esquecemos das verdades,
E ocultamos aos sonhos...
Em nome de que?
Nada deveria nos separar da felicidade,
Mas não sei onde guardamos essa felicidade...
Se é que já a tivemos um dia...
Ouvi dizer que ela nunca existiu...
Coitados...
São cegos...
E nós também
Sérgio Ildefonso
19.08.2013