TACITAMENTE
Tacitamente me invade
O ontem o hoje e o amanhã
Perscrutando a finitude do ontem
A inconstância constante do hoje
Desbravo um pouco da denso amanhã
Tudo emaranhado e emulado por essa tríade
Tacitamente me invade
O ontem o hoje e o amanhã
Repletos de enigmas e sempre a nos tantalizar
Onde evoco as tuas íntimas paisagens
Seduzido que sou por tuas nuances
Pelo reflexo do abismo sem fim de meus desejos
Pois sempre haverá a incompletude desses desejos
Tacitamente me invade
O ontem o hoje e o amanhã
Por querer-te excitadamente sempre mais e mais
Mesmo que seja sem a tua leniência
Sigo a ancestralidade que de ti exala
E percebo toda gana de tua feminilidade
Perdido na seara de tuas particularidades
Tacitamente me invade
O ontem o hoje e o amanhã
Me embrenhado em teus Oasis e labirintos
Para sentir tuas águas e o sal de tua pele
Querendo conhecer toda á maleabilidade de teu corpo
E no advir de todo o gozo que me possa proporcionar
Tacitamente me invade
O ontem o hoje e o amanhã
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