abrigo na tua lembrança
agora vem o por do sol com uma suave mensagem: o dia morre lentamente! Tudo se recolhe, a alma procura abrigo e penso seguir os pombos, os bandos sobrevoam as árvores...
enxergo as garças no rio espelhadas na flor d'água, sabem da agonia de não ter lugar...
então minha alma agiganta, volta para as ruas, secretamente perambula entre os estranhos vestidos para o frio e, diminuta, encontra abrigo na tua lembrança.