E a madrugada...

(...) inverno frio com

sabor de calor humano;

esse aconchego no olhar,

te chamo, te amo;

sob o agasalho da lua

desnudando a timidez,

devassa, despudorada;

mel e fel em taças

personalizadas;

misturando carícias,

paixão embriagada;

vinho com carinho,

confesso-me apaixonada;

sonhar e viver tudo

ou quase nada;

desejo e querer juntando

eu e você no indizível prazer;

e a madrugada nos

inspirando e envolvendo

com laços de eternidade.

Marisa de Medeiros