Perdido por aí
Perdido por aí, cantando ao ventos
retratando belas damas, enganando-se
enrolado em corpos, pura carne
enfadonho chora, o menino dos meus
tempos de sublime aurora.
Não sabe o tolo que sozinha
também choro,
que ao vento peço pra que leve
minhas amorosas preces
ao menino que cantando ao
vento esquece de ouvi-lo
e estupidamente me esquece...
Que as cordas do seu violão
entoem bem alto as notas
doces do nosso mágico tempo
de cálida paixão
Sou meiga senhorita aguardando
um sincero convite, uma proposta
de amor, do tipo moderna, do tipo
romântica, levemente inconsequente
de um jeito assim:
Vem morar comigo?