Canção de Exilio
Saudades da amada
Cantada em belo acorde de lá
Distante numa terra longínqua
Sem o canto do sabiá
Ainda que tenha palmeiras
E exóticos pássaros a cantar
Nenúfares ninfeias aguapés
Num belo lago cheio de belas
Impressões
Verdes canaviais amarelos ipês
E um poético luar
Não tem os ais dos seus olhos
O negro da graúna
Nem dos cabelos dela
Na tela do azul infinito
Os sonetos nas tardes quentes
As encarnadas papoulas ao vento
Nem os crepúsculos da minha aldeia
O rio e suas molhadas canções
Minha terra tem belos cactos
Flor de Lis e açucenas
Ruas com nomes de poetas
Poetas de belas penas
Lá não sou amigo do rei
Por que lá a liberdade é soberana
E cada um faz o seu destino
O amor existe nas roseiras
E nos poemas que faço
Pra ela.
Luiz Alfredo - poeta
Saudades da amada
Cantada em belo acorde de lá
Distante numa terra longínqua
Sem o canto do sabiá
Ainda que tenha palmeiras
E exóticos pássaros a cantar
Nenúfares ninfeias aguapés
Num belo lago cheio de belas
Impressões
Verdes canaviais amarelos ipês
E um poético luar
Não tem os ais dos seus olhos
O negro da graúna
Nem dos cabelos dela
Na tela do azul infinito
Os sonetos nas tardes quentes
As encarnadas papoulas ao vento
Nem os crepúsculos da minha aldeia
O rio e suas molhadas canções
Minha terra tem belos cactos
Flor de Lis e açucenas
Ruas com nomes de poetas
Poetas de belas penas
Lá não sou amigo do rei
Por que lá a liberdade é soberana
E cada um faz o seu destino
O amor existe nas roseiras
E nos poemas que faço
Pra ela.
Luiz Alfredo - poeta