O meu luxo

É um luxo

Eu sei

Fazer o tempo avançar

Encurtar os dias

E o teu regresso apressar.

Evoco sempre

Em socorro

A sempre doce memória

De momentos idos

A história

Do andar a beira-mar

As mãos entrelaçadas

E sonoras gargalhadas…

Do pausado caminhar

A felicidade em processo

Do nosso amor confesso

A paixão que te professo.

Ah

Tanta coisa!

Com tanta coisa fútil

Que nessas horas me enche o peito

Não dou espaço à ansiedade

Que insiste ser meu defeito

Nessa imensa eternidade

De aflição inútil.

Não tarda estaremos juntos

De pés molhados a andar

Pela praia onde amanhecemos

Daquela noite de sonho

Que nos ensinou a amar.

Jacinto Estrela
Enviado por Jacinto Estrela em 16/08/2013
Reeditado em 13/08/2020
Código do texto: T4436904
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