A liberdade de estar só...
Vivi um tempo, que estive acorrentado
Que estava amarrado, que estava preso
Vivi um tempo, em que fui queimado
Por um fogo, que ainda estava aceso
Vivi um tempo, na escuridão
Sem poder ver, a claridade
Vivi um tempo, de solidão
Estando acompanhado, na verdade
Mas hoje liberto-me dessas amarras
Que me prenderam durante a vida
Percorro o mundo, vejo novas caras
Nesse momento saro uma ferida
Corro na praia de manhã bem cedo
Rebolo na terra e me envolvo em pó
De repente já não tenho medo
Da liberdade de estar só