RAINHA
Nada como morar-te:
na pele, na ávida boca, no sexo
puro afeto.
Esse roçar do corpo:
lasso, tato, gato.
Arfar do peito e esse jeito:
doce, meigo.
Poema à rainha
que sabe do ato e do fato.
- Do livro O SÓTÃO DO MISTÉRIO. Porto Alegre: Sul-Americana, 1992, p. 77.
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