Convite ao amor!

Se tu sabes que te quero bem,

Porque vives distante?

Em tuas clássicas demoras racionais,

Entre o dever e o devir.

Bendita é a vida que nos espera,

Para transcorrer nas estações das horas,

Em destino traçado no encontro de nossas almas,

Que alegres bebericaram na fonte do amor.

Se o medo vencer a coragem,

Não haverá o paraíso dos dias vividos,

E nem alegria. Seremos apenas espectros,

Do que poderíamos ter sido um para o outro.

O tempo não espera. É passagem.

Viver é degustar lentamente,

As delicias das horas,

Em graça, luz e fé.

Caminho que deságua em novas canções,

Esteio da gratidão sentida,

Nos beijos cálidos, pontas de lanças.

Para atingirem as sutis e fortes sensações.

Que docemente esculpem nossos nomes,

Delineados na estação da infinita bondade,

A brilharem translúcidos e belos,

Pequeno mistério guardado no silencio.