687) Deixar-se caçar
Amar é também deixar-se caçar
Devorar-se por este sentimento único
Caçando letras como ave de rapina.
Sou ligeira, faceira, por vezes ardo.
A procurar os versos certos
Alimento-me aqui e ali
Das letras que comigo falam
Em cada esquina
Estonteada sinto-me
Por tais vestígios
Identifico as falas
As senhas
As lenhas, as celas...