SOUVENIR
Sou o fio que o desejo trama
No silêncio de tuas saliências
Que abrasadas fremem na cama
Na intenção de novas experiências
A pele tenra e perfumada
Em arrepios de brisa faceira
Dedilha leve a tez acetinada
Leva gemidos brisa mensageira
Ouço-te na noite enluarada
Delírios ébrios de vontade insana
A brisa sussurra na ramada
Sons langues de música profana
E assim carícias trocamos
Nesses momentos mágicos e sutis
A brisa é o cupido que nós encontramos
Mar que lança na areia algum souvenir