Doce veneno

Discretos,

os olhos da moça

bem que tentaram...

Mas como ser discreto

aquele azul

que nunca vi?

Fingir não ver

eu bem tentei fingir...

Mas como fugir

daquele céu em mim?

Presa fácil,

hipnose em curso,

paixão enrodilhada.

Extasiado,

perplexo,

paralisado,

espero o bote

e o torpor

do teu doce veneno.

Paulo.

Gavião Caçador
Enviado por Gavião Caçador em 09/04/2007
Código do texto: T443063