Amor sem porcentagem
Numa versão mais moderna
O amor é efêmero, meio burguês
É descartável, bem de mau-gosto
Dura uma noite, um mês talvez
Já o amor simulado
É cáustico, gosta da matemática
Desconfia, multiplica, divide
Exige porcentagem fantástica
Mas no amor verdadeiro
Aí sim...dois universos distintos
Um de canto, riso, satisfação
Outro de lágrima e desatino
Prefiro viver sem disfarces
Mesmo sofrendo aqui e ali
O choro faz parte da vida
E o amor real faz parte de mim