Porto da vida
Tenho um ritmo fértil a latejar-me a têmpora.
Outros versos de outrora me soam hoje, etílicos,
como os sons ignóbeis de uma flauta ante a dignidade
de uma harpa estática na saturação visual do álcool.
Que as folhas dúbias caiam em sussurros,
pactuando contra meu caminhar eufórico,
na noite, onde floresce as damas alcalinas
do meu pecado no cais do porto da vida.
Ra i nonato