Do Teu Amor Abro Mão

Meu querido peregrino,

Tens a alma de um menino,

Solitária e errante.

Vejo-a fragmentada

Nos caminhos, nas estradas,

Efêmera e inconstante.

Tens o mundo a desbravar,

Não se pode acorrentar

Um espírito tão livre!

E, por te amar é que eu digo,

Não te importa comigo,

Tens que viver, então vive!

Do teu amor abro mão,

Não guardo nenhuma ilusão,

As nuvens são o teu chão.

E, é assim que eu te quero!

Faz tudo o que desejares,

Há tanto céu, tantos mares,

E tantos outros lugares...

Eu fico aqui e te espero!

Sonia Villarinho
Enviado por Sonia Villarinho em 10/08/2013
Reeditado em 10/08/2013
Código do texto: T4428302
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