Do Teu Amor Abro Mão
Meu querido peregrino,
Tens a alma de um menino,
Solitária e errante.
Vejo-a fragmentada
Nos caminhos, nas estradas,
Efêmera e inconstante.
Tens o mundo a desbravar,
Não se pode acorrentar
Um espírito tão livre!
E, por te amar é que eu digo,
Não te importa comigo,
Tens que viver, então vive!
Do teu amor abro mão,
Não guardo nenhuma ilusão,
As nuvens são o teu chão.
E, é assim que eu te quero!
Faz tudo o que desejares,
Há tanto céu, tantos mares,
E tantos outros lugares...
Eu fico aqui e te espero!