Filho...
É inconcebível, chocante,
que um filho vá antes que o pai...
É como morrer a planta antes da flor,
fenecer o beijo antes do amor,
ou a noite, anteceder a tarde linda que cai...
Não, nada é tão tristonho,
que o sonho perdido no amanhecer...
E tantas vezes no limiar da vida,
vai-se o riso na despedida,
da longa vida que fica, do pouco viver...
É do destino, que o tempo revela,
estas nuances de infelicidade,
E resta a dor, a incompreenção
a um pai que em comoção,
entrega um filho à eternidade...
Quantas flores nascerão,
aos olhos que não as verão jamais...?
Sorrisos que iriam recebê-las,
se calam nas distantes estrelas,
longe do carinho dos pais...
Malgaxe
É inconcebível, chocante,
que um filho vá antes que o pai...
É como morrer a planta antes da flor,
fenecer o beijo antes do amor,
ou a noite, anteceder a tarde linda que cai...
Não, nada é tão tristonho,
que o sonho perdido no amanhecer...
E tantas vezes no limiar da vida,
vai-se o riso na despedida,
da longa vida que fica, do pouco viver...
É do destino, que o tempo revela,
estas nuances de infelicidade,
E resta a dor, a incompreenção
a um pai que em comoção,
entrega um filho à eternidade...
Quantas flores nascerão,
aos olhos que não as verão jamais...?
Sorrisos que iriam recebê-las,
se calam nas distantes estrelas,
longe do carinho dos pais...
Malgaxe