Juros ao amor
Devo tudo o que sou ao amor que hoje sinto.
Aos pássaros que cantam os assobios do mito
À onda que veleja, ao vento que assopra o apito
À toda folha que festeja o verso de um pensamento bonito
Devo tudo o que sou ao suor que transpiro.
Às quedas de braço, de graça e delírio
À todas as músicas de amor que me inspiram
À poesia que devo ao amor que respiro.
Devo tudo o que sou e o que penso, admito.
E por isso que sou, e eu nunca omito,
O culpado é o amor, pois nele acredito.
Devo tudo o que sou, e tenho dito!