Entornando

Quero me refestelar com você em uma tarde

Morna...

Daquelas em que a sensualidade entorna.

Baixinho, secretamente, arde!

Quer praticar um colinho...

... Algo que comece morninho

E se transforme em fusão,

Em holística união.

Aquele encontro de almas,

Marcado pelos corpos assanhados,

Secretamente desavergonhados

Onde o desejo induz, ao som de percussiva flauta...

... O tato

Como um fato,

Aguçando o olfato,

Incendiando o quarto

Com a luminosidade específica,

Praticamente mística,

Privilégio exclusiva dos que amam

Dos que se estampam

Tão somente na beleza,

Na nobreza,

Do exercício consciente da afetividade,

Que se descobre e se apresenta na flor do sexo,

Ativando todos os plexos,

Como nos recomenda a eternidade.

Original deste trabalho:

http://vidaalta.blogspot.com.br/2013/08/entornando.html

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 08/08/2013
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