Maturidade

O tempo parou pra mim
Estou preso ao tempo
Vivo de saudade
Morro a cada dia
Na avançada idade
Que abateu sobre mim.

Porém, a dor que me assola não desanima
Olho a juventude cheia de atitude
Caminhando na mesma estrada

O passado está morto
E dele só resta o horto que plantei pra mim
Desejo de felicidade ascende
Num beijo não conquistado, enfim.

Meu espírito vaga na beleza das flores
Minha alma busca a ternura do olhar
O que fazer? Nada.
Deixar acontecer à maravilha da vida
Em cada amanhecer.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 08/08/2013
Código do texto: T4424733
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