Amor antigo
"Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante."
( Carlos Drummond de Andrade )
Quem já amou um dia
De verdade
Pode até
Viver outros amores
Menores
Que causam menos dores
E que alimentam a ilusão
Pode se casar também
Com esse alguém
Viver de querer bem
E até ser feliz
Se por um triz
O sonho não se tornou real
O sentimento ficou lá no porão
Da alma
O amor será eterno e se tornará relíquia
Será sempre belo
Mas não pense que
Tal amor será menor
viverá um elipse lunar
E tornará a sua noite a mais escura
Não!
O amor verdadeiro
É matreiro
Mas jamais traiçoeiro
Ele não te deixará
Jamais
Por mais que nos seus ais
Rogue a Deus para esquecê-lo
O que foi desenhado nos eflúvios
De carícias
O que teve sabor de eternidade
O que foi engendrado
Em meio a beijos
ternuras
E muitas juras
De para sempre
Vai morar em seu peito por séculos
E séculos amém
E ninguém
Por mais bem intencionado que seja
Será capaz
De fazer desaparecer um amor assim
E o amor vai ficando antigo
E quanto mais tempo
Entranhado na alma
Mais lindo
Mais vivo
Mais farol
A clarear o caminho da existência
A colocar clemência
Em nossas ações
Pois amor antigo
Posto que adormecido
Vira imortal
Suas raízes fundas
Profundas vêm de
mil encarnações
e a tantas outras se estendem
E triste ele não mais é
Foi moldado na fé
No sal de infinitas lágrimas
Pra renascer ainda
Mais lindo
Que nem um menino
Diante do brinquedo esperado
Há muitos natais
O amor que um dia existiu
Gentil e transcendente
Já não precisa do outro que se foi
Vive e sobrevive de si mesmo
E se a esperança não mais
Insiste
Em aproximar os amantes
O amor
Seguirá absoluto
No coração
Ditando regras
Encantando vidas
fazendo a gente se sentir querida
Mesmo que o “eu te amo”
Venha de outros lábios
E as carícias ardentes
De outras mãos
Pois o amor
Quanto mais antigo
Mais amigo
Mais reluz
No obscuro do coração
“quanto mais velho
Mais amor”
"Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante."
( Carlos Drummond de Andrade )
Quem já amou um dia
De verdade
Pode até
Viver outros amores
Menores
Que causam menos dores
E que alimentam a ilusão
Pode se casar também
Com esse alguém
Viver de querer bem
E até ser feliz
Se por um triz
O sonho não se tornou real
O sentimento ficou lá no porão
Da alma
O amor será eterno e se tornará relíquia
Será sempre belo
Mas não pense que
Tal amor será menor
viverá um elipse lunar
E tornará a sua noite a mais escura
Não!
O amor verdadeiro
É matreiro
Mas jamais traiçoeiro
Ele não te deixará
Jamais
Por mais que nos seus ais
Rogue a Deus para esquecê-lo
O que foi desenhado nos eflúvios
De carícias
O que teve sabor de eternidade
O que foi engendrado
Em meio a beijos
ternuras
E muitas juras
De para sempre
Vai morar em seu peito por séculos
E séculos amém
E ninguém
Por mais bem intencionado que seja
Será capaz
De fazer desaparecer um amor assim
E o amor vai ficando antigo
E quanto mais tempo
Entranhado na alma
Mais lindo
Mais vivo
Mais farol
A clarear o caminho da existência
A colocar clemência
Em nossas ações
Pois amor antigo
Posto que adormecido
Vira imortal
Suas raízes fundas
Profundas vêm de
mil encarnações
e a tantas outras se estendem
E triste ele não mais é
Foi moldado na fé
No sal de infinitas lágrimas
Pra renascer ainda
Mais lindo
Que nem um menino
Diante do brinquedo esperado
Há muitos natais
O amor que um dia existiu
Gentil e transcendente
Já não precisa do outro que se foi
Vive e sobrevive de si mesmo
E se a esperança não mais
Insiste
Em aproximar os amantes
O amor
Seguirá absoluto
No coração
Ditando regras
Encantando vidas
fazendo a gente se sentir querida
Mesmo que o “eu te amo”
Venha de outros lábios
E as carícias ardentes
De outras mãos
Pois o amor
Quanto mais antigo
Mais amigo
Mais reluz
No obscuro do coração
“quanto mais velho
Mais amor”