Quantas vezes ...

Quantas vezes...

É, quantas vezes...

Bebi a minha dor, sombria, escaldante,

e os pensamentos loucos gritantes,

no nevoeiro, o sonho,

prendeu todo meu sentido,

meu olhar de alucinada,

relembrava nossa madrugada.

Pálida, emocionada,

sinto a convulsão,

meu pensamento,

a arder na febre do delírio,

espreita os gestos que eu vivi,

e num frêmito de louca,

lembrei, o amor, nossa emoção,

tua boca.

Era já tarde e eu continuava,

o sonho pela noite, altas horas,

minha boca exangue,

cantando o farrapo da luxúria,

recebia teu beijo,

beijo, meu beijo... Rubro de sangue...

Lakshmi

(l.T.)

Laskhmi á Deusa
Enviado por Laskhmi á Deusa em 05/08/2013
Reeditado em 09/08/2013
Código do texto: T4420957
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