Amor de Perdição
O vento sopra ao relento
Trazendo contigo a melodia
E no seu trajeto o fragmento
De uma flor de algodão
Algo que, então
Faz o coração pulsar
E recordar aquele olhar
Que agora esta distante
Mas na viva memória
Faz-se presente, e a cada dia
Um desejo enorme
De dar forma ao sentimento
Não se limitar ao momento
Nem ao tormento
Por conta da culpa
E das vitimas
Mesmo assim, não há como negar
És um cara de sorte
Mesmo que levando morte
E ao fim de um casamento