INÊS DE CASTRO

Inês de Castro foi uma mulher

que morreu por amar demais;

viveu há muito tempo atrás,

era amante de D.Pedro I, real

herdeiro do rei de Portugal, que

na época, era D.AFONSO IV.

Com D.Pedro I, Inês teve dois

filhos, mas ele era casado com

a castelhana D Constança. E,

sendo assim, o rei, certamente,

não podia aceitar tal romance,

por ser um relacionamento ilícito,

resolveu lançar o seu veredicto:

mandar enforcar Inês de Castro.

Tinha, para isso, apoio dos súditos.

Inês pede ao rei clemência, pois

não queria morrer, deixando os

seus filhos na orfandade, e diz,

ainda, que não agiu por mal, e

sim, o seu único erro foi amar.

Entretanto, não o fez se abalar,

D.Afonso IV manda-a enforcar.

Esperou D.Pedro I, se ausentar,

e cumpriu o ato prometido. Ao

retornar da viagem, D.Pedro se

depara com a notícia mais cruel:

Inês de Castro fora enforcada

e já havia sido sepultada. Assim,

chamou todos os súditos e lhes

ordenou que a desenterrassem,

ajoelhassem-se aos pés dela e

lhe pedissem perdão.Pegou o

anel, que lhe haviam tirado, o

mesmo que ele havia dado à

mulher que tanto amava e mal

pôde acreditar:agora lhe faltara!

Após colocar-lhe o anel, chorou

de maneira incontrolada, pois a

dor no coração se exaltava!...

Esta foi a vida de Inês de Castro,

que não cometeu nenhum pecado,

apenas o de, um dia, ter amado.