Sopro de amor

Sopro leve,
Breve,
Lufada curta
Em nuca,
Sentido ofusca,
Remove a razão,
Infla balão
O mastro ergue
E segue:
Acende vulcão
Que lava expele
Em gruta ofertada
Adentra cratera escancarada.
Sopro minúsculo...
Contrai-se músculo
Anão
Faz-se Hércules,
Hipérboles
Solfejadas
Gritadas
E no repente, calam
Relaxam,
Recompõem-se
Reerguem
Seguem,
Sopro leve...
Breve...
Impõem-se
Novas jornadas
Avançam madrugadas,
Até quando?
... Quando
Vidas
Se fazem vividas.
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 02/08/2013
Reeditado em 02/08/2013
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