Vens?
A tarde finda e a luz se esvai.
Doce penumbra, aconchego crepuscular.
Suavidade e doce melancolia assombreada.
Promessa noturna..., quase noite.
Sinos que tocam cantus angelicus.
Aquela quase tristeza de todos que vivem e amam.
E, por isso esperam.
Estico o olhar e vejo você que na penumbra vem.
Vens vagarosamente, porque preciso te amar até se consumar os tempos.
Vens para conduzirmos o nosso amor de eternamente, sempre.
Um amor que ultrapassa os tempos e nos envolve urgentemente,
Para descobrirmos no nosso espaço - tempo o contentamento.
Um amor – promessa para não haver recolhimento,
Só prazer – embelezamento.
Vens para chegar sempre diferente
Cantando, dançando esse amor – amor contentamento.
Que a despeito de qualquer sofrimento é sempre encantamento.
(30/07/13)