Vens?

A tarde finda e a luz se esvai.

Doce penumbra, aconchego crepuscular.

Suavidade e doce melancolia assombreada.

Promessa noturna..., quase noite.

Sinos que tocam cantus angelicus.

Aquela quase tristeza de todos que vivem e amam.

E, por isso esperam.

Estico o olhar e vejo você que na penumbra vem.

Vens vagarosamente, porque preciso te amar até se consumar os tempos.

Vens para conduzirmos o nosso amor de eternamente, sempre.

Um amor que ultrapassa os tempos e nos envolve urgentemente,

Para descobrirmos no nosso espaço - tempo o contentamento.

Um amor – promessa para não haver recolhimento,

Só prazer – embelezamento.

Vens para chegar sempre diferente

Cantando, dançando esse amor – amor contentamento.

Que a despeito de qualquer sofrimento é sempre encantamento.

(30/07/13)

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 01/08/2013
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