olha pra mim
olha pra mim
vês o retrato do teu amor
ou a sombra do que restou
o sentido lúgubre da espera
teu riso brilha na janela
nas manhãs de primavera
reflexo do que ficou
olha pra mim
vês no canto a lágrima
disfarçada que se esconde
sobrevive marcante a chama
como cristal entre o poema
nas cinzas ainda clama
da tortura funesta lembrança
olha pra mim
os espinhos mais agudos
da rosa ofertada à amante
cicatrizam palavras duras
no eco silêncio do corpo
no vaguear de tristes olhares
do inefável amor consciente
à procura do sentimento arfante
olha pra mim
vês o retrato do teu amor
ou a sombra do que restou
o sentido lúgubre da espera
teu riso brilha na janela
nas manhãs de primavera
reflexo do que ficou
olha pra mim
vês no canto a lágrima
disfarçada que se esconde
sobrevive marcante a chama
como cristal entre o poema
nas cinzas ainda clama
da tortura funesta lembrança
olha pra mim
os espinhos mais agudos
da rosa ofertada à amante
cicatrizam palavras duras
no eco silêncio do corpo
no vaguear de tristes olhares
do inefável amor consciente
à procura do sentimento arfante