FESTA DOS SENTIDOS
Pintura de Goya
Sob olhos
Que abençoa
Voz celestial
Que ecoa nos vidros
Da catedral
Do ouvido
Ao paladar
Fruto proibido
Inatingível ao tato
É ao olfato
Evocação da infância
Da vã esperança
De ser super herói
Para aliviar o desejo quente
Que corrói
Rabisco versos
Displicente
Enquanto se acalma
O mar da alma
Antevejo meu fim
Em seus belos olhos
Seu silêncio que disse
Não foi feita para mim
Resta amar a lua
Que banha esta rua
Com sua luz branca e fria
Se estou triste
Não preciso saber
Onde acabará esta via
Enviado por Jimii em 04/03/2007