Casulo

Nos sonhos eu penso ser o que muda
Um casulo escondido do real
Que se imagina na vida nova, afinal

É de fato eu não estou bem
Eu to mal muito mal
Penso que o que ronda é incorreto, ainda que normal.

Porque essa mutação é precisa
Quando vem e absorver o melhor de mim
Talvez, eu achasse sinistro, mas para outros seria o fim.

Não consigo tirar-lhe da mente
Mesmo quando estou delineado pelo tempo
Quem sabe seja esta massa orgânica de puro lamento

Sem fronteiras dos destinos que me esperam
Mesmo perdido meio as mudanças
Em sua falta, criam-se no eu, o que se chama esperança.

De perder um amor, mas alçar o plano de voo
De ganhar o infinito ao vento, em trajeto perfeito.
Liberta-se em mim o amor, este amor que cega-me o peito.
Longânimo
Enviado por Longânimo em 29/07/2013
Reeditado em 29/07/2013
Código do texto: T4409282
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