AS TARDES
Deixa a tarde correr, devagar,
Deixemos o dia transcorrer, bem devagar,
Enquanto vagamos, nos beijos que nos aquecem,
No calor que misturamos, na chama que nos bole.
Deixemos a vida correr, devagar,
Enquanto vadiamos no bulir da paixão,
E nos regalamos no tudo que ela permite,
Do conforto à volúpia, ao sôfrego, ao cansaço.
Sim, enquanto a tarde quase agoniza,
Enquanto a noite já pinta o céu, chegando,
E as vozes chegam de longe, em cochichos,
Esperamos que a noite chegue, para nos encobrir.
Que se vá esse dia, que transcorram todas as tardes,
Enquanto construímos nossos momentos em regalos,
Em retalhos de regozijos que emendamos sem cessar,
Compondo histórias que sempre dividimos com as tardes.
Deixa a tarde correr, devagar,
Deixemos o dia transcorrer, bem devagar,
Enquanto vagamos, nos beijos que nos aquecem,
No calor que misturamos, na chama que nos bole.
Deixemos a vida correr, devagar,
Enquanto vadiamos no bulir da paixão,
E nos regalamos no tudo que ela permite,
Do conforto à volúpia, ao sôfrego, ao cansaço.
Sim, enquanto a tarde quase agoniza,
Enquanto a noite já pinta o céu, chegando,
E as vozes chegam de longe, em cochichos,
Esperamos que a noite chegue, para nos encobrir.
Que se vá esse dia, que transcorram todas as tardes,
Enquanto construímos nossos momentos em regalos,
Em retalhos de regozijos que emendamos sem cessar,
Compondo histórias que sempre dividimos com as tardes.