DÁ-ME
Dá-me o albergue que meus lábios
Espera em noites de nuas insônias.
Dá-me a inspiração contida na tua
Tez, que dormida brame em ais.
Dá-me o mais perpétuo sono, pra
Que eu possa ser banhado pelo os
Sonhos, onde teus lábios carmesim
Se faz seleto.
Dá-me o enlevo da tua boca que cura
E desbrava desejos; que minha carne
Querente espera refestelar-se em um
Afã treslouco.
Dá-me senhora minha. Dá-me a tua
Fausta candura , que eu bendigo em
Minhas orações aos céus.
Dá-me o amparo que há muito espero.
Dá-me senhora... Dá-me.