Goela abaixo
Então meu amigo
Para me enfartar que seja assim
Gota à gota escorrer-me o rosto
Termine o que a bebida há de se acabar em mim.
Sim eu bebo doses e doses
Para ocultar o que sinto
E se beber é o caminho
Fujo do imaginável para o meu abismo
Que luta é essa que travo com meu eu
Horas fico estagnado, outrora revejo o que se perdeu.
Dos sonhos que acreditei
Força do que não é meu
Um maço de alívios instantes de cura
Esta imensa vontade de secar
O belo que ainda existe teimar
Este peito cercado de nós, atado de amarguras
Uma mão que se estende segura
Ao meu peito se estender do realismo
Sangra-te peito doído
No mar que tento em vão suicidar
Que braçadas o tempo me causa
Enfia-me o gosto amargo da vida
Como sapo à boca que desce goela abaixo
Realmente, neste confuso mundo é o ponto que me encaixo.
Então meu amigo
Para me enfartar que seja assim
Gota à gota escorrer-me o rosto
Termine o que a bebida há de se acabar em mim.
Sim eu bebo doses e doses
Para ocultar o que sinto
E se beber é o caminho
Fujo do imaginável para o meu abismo
Que luta é essa que travo com meu eu
Horas fico estagnado, outrora revejo o que se perdeu.
Dos sonhos que acreditei
Força do que não é meu
Um maço de alívios instantes de cura
Esta imensa vontade de secar
O belo que ainda existe teimar
Este peito cercado de nós, atado de amarguras
Uma mão que se estende segura
Ao meu peito se estender do realismo
Sangra-te peito doído
No mar que tento em vão suicidar
Que braçadas o tempo me causa
Enfia-me o gosto amargo da vida
Como sapo à boca que desce goela abaixo
Realmente, neste confuso mundo é o ponto que me encaixo.