POESIA PETULANTE

Você já nasceu petulante,

com meus versos, sempre, a flertar.

Das minhas rimas, distante,

prefere seguir adiante,

sozinha, sem me consultar.

Você é muito convencida,

ainda criança inocente.

Pensa que entende da vida,

empina o nariz, decidida,

se faz poesia presente.

Você não aceita que eu,

fui quem lhe mostrou o caminho.

Da trilha que fiz, esqueceu,

do meu versejar, se perdeu,

melhor eu sair de fininho.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 22/07/2013
Código do texto: T4398484
Classificação de conteúdo: seguro