Já é hora...
Agora me leve...
É chegada a hora de ir embora.
Para onde vou não há o teu cheiro,
Apenas a tua lembrança,
Nublada pelas cores do mar
Repleta dos sabores do amor, e do vinho.
Contigo deixo o amor que poderias ter ofertado,
E não me destes, convicto,
Das crenças que o mantém cativo.
Com elas não posso.
Ampla é a minha impotência.
Posso apenas comigo, suave ilusão.
Na ida torno-me quem deveras sou.
Pequena andarilha no caminho do amor.