O AMOR QUE ME SALVA

Morro,

pouco a pouco,

sem nenhuma pressa

por que sei como tudo acaba;

Rejeito então este papel,

não quero mais fazer sentido

e agora até me alegro

com o tamanho de minha tristeza;

Mas tenho um sol

só para mim,

que morna meu rosto cansado

nas frias manhãs de inverno,

Tenho as mãos pequenas

desta feiticeira,

que me ama sempre em ciclos

que me parecem tão infinitos.

Fabio Kilcher
Enviado por Fabio Kilcher em 18/07/2013
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