O AMOR QUE ME SALVA
Morro,
pouco a pouco,
sem nenhuma pressa
por que sei como tudo acaba;
Rejeito então este papel,
não quero mais fazer sentido
e agora até me alegro
com o tamanho de minha tristeza;
Mas tenho um sol
só para mim,
que morna meu rosto cansado
nas frias manhãs de inverno,
Tenho as mãos pequenas
desta feiticeira,
que me ama sempre em ciclos
que me parecem tão infinitos.