A sua doçura
Vou lhe procurar,
Onde quer que esteja.
E caio na ínfima sensação,
De que se encontra no desatino.
Sem olhos para te ver,
Enclausurado na solidão.
Foram-se os dias belos,
Onde estavas comigo,
Imaginando realidades.
Encontro-me aqui, reflexivo.
Muito além da pobre razão,
E aniquilado sem direção.
Dou um sutil passo a frente,
Esperando a sua chegada,
Imagino minha reação,
Xingando e reprendendo o pensamento,
Onde faz morada,
Uma saudosa lembrança sua.
Antes de lhe encontrar,
Queria algo difícil de explicar,
Uma visão nebulosa na mente,
Inimaginável.
Sem a noção da sua doçura,
Odiava os momentos contigo,
Zanzando comigo mesmo,
Numa atmosfera perigosa,
Hora feliz, hora triste,
Ouvindo a súplica interior a corroer.