AMAR É SUBTRAIR
Subtrair-nos para que amemos melhor
Retroceder às nossas verdadeiras dimensões
Aceitarmo-nos e renunciar às coisas desnecessárias
Penetrar, devagarinho, em nossos corações
Ser menos para que o sentimento perdure
E assim não termos motivos para se contrapor
Vencer a dúvida, este painel crudelíssimo
Que cria cortess que empanam o brilho do amor
Tanto maior este sentimento será dentro de nós
Quanto maior fizermos que aos nossos olhos se pareça
Assim o sol distante parece pequeno no céu
Mas permite que sua luz, à terra toda aqueça
Nossos faróis não tem vida, precisam ser iluminados
Assim se sobrevier as trevas, não culpemos a escuridão
Pois ela decorre quase sempre dos nossos olhos fechados
Lembre-se que o cavalo do amor sempre galopa
Toda vez que carregamos os nossos desejos e sonhos
Longe do desânimo dos campos minados!