>DOIS CORAÇÕES EM UM<

Quando estive aluado no fluxo nebuloso da lua.
Não pude ostentar o substancial do meu ser,
Dissimulando o existir pude sentir
Que realmente minha residência não era ali.
 
Subitamente, como água surgindo da cordilheira.
Como melodia elegida, com mãos de veludo
 Produzindo ênfase ao meu mundo
Interior o amor apareceu.

 

Com os sentimentos pacificados.
Não contemporizei em sentir aquilo que queria sentir,
Se o amor transformou dois corações em um,
É impraticável duvidar da existência
Dessa união legítima em mim.
 
Atingidos por essa ternura.
Nossos sorrisos e contentamentos se compõem,
No florescimento íntimo, na corte cotidiana,
No coito capturamos temperaturas
Em nossos corpos que não dávamos contas.











 
SAM MORENO
Enviado por SAM MORENO em 13/07/2013
Reeditado em 04/02/2016
Código do texto: T4385626
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.