AMOR VERDADEIRO
AMOR VERDADEIRO
Fernando Alberto Couto
Não és meu primeiro amor,
nem minha primeira paixão,
eu confesso, pois já sabemos,
mas, de todos, não só o maior,
o único que leva meu coração
a superar todos os extremos.
Até o mundo se torna pequeno,
diante da grandeza e força,
com que range este sentimento
potente e com aspecto sereno,
com a pureza de uma criança
e, de minha alma, o alimento.
Sim, tu não fostes o primeiro,
porém, o mais intenso que vivo,
sendo, assim, o mais verdadeiro
e, por isso, de todos, o definitivo.
SP – 08/07/13