AFINAL, TUDO SEMPRE FOI TÃO NOSSO
Novos tempos, nova primavera fora
de época, singelas flores a embelezar
todo um mundo diferente de um nobre
sentimento, que agora está mais firme do que nunca.
Tempo de reiniciar o que em nenhum tempo
se desfez, tempo de afirmar de novo o que
fora compactuado, definido como sendo um
modelo único, totalmente infindo em seu maior sentido.
Esse novo tempo verte como água em seu trajeto fluente,
borbulha como se fosse sangue nas artérias,
enfim um fato inconteste, uma preeminência como
todas as coisas fluem de Deus.
É tão real o reflorescer deste novo tempo que ele
nos revela como um passe de mágica, que
a vida tomou um novo rumo, esquecer os
maus acontecidos é preciso.
Realidade de uma metamorfose com novos
sonhos e episódios de um tempo melhor,
como o contemplar de uma sintonia a reger
uma perene felicidade, como a encruzilhada
que desemboca uma ventura em um único caminho.
Eu e ela, ela e eu, tudo novo na mesma vida, nos mesmos
sonhos, nas mesmas mãos entrelaçadas, no mesmo querer,
nos mesmos carinhos, na mesma conversa na madrugada,
no mesmo afeto e destino, afinal, tudo sempre foi tão nosso...