NADA É ETERNO...




Ela desaparecera como

um som de sax

que antes se ouvia na

esquina Catharsis,

onde minha memória

agora se reaviva.




Voltam seus olhinhos

espertos,

como duas jabuticabas

bem brilhantes

que em mim deixam um

querer amplo.




Desses que quando se diz

que é eterno,

ela me olhando...apenas

num impulso,

logo me diz que nada pode

ser eterno.




Todo seu ser crê apenas no

relativismo

que nos leva a esperançar

um futuro,

e no qual nosso destino se

perde alhures.




Ah...minha querida...nada

é para sempre

mas nosso amor ainda

resiste e insiste...

porque a força do amor

em nós subsiste !




Ouço de novo o som do sax !

E agora ouço um violino.

Depois a orquestra inteira.

Como nosso amor assim !




Cássio Seagull

em 10-07-13