ODALISCA
IMAGINO VOCÊ, ODALISCA.
SOLTA, LEVE, TRANSPARENTE.
MIRAGEM QUE OFUSCA A VISTA,
NO DESERTO, AO SOL ARDENTE.
MEU CAMINHAR NAS AREIAS,
NESSA PROCURA INSISTENTE,
VAI TE BUSCAR, PELAS TENDAS,
DO NORTE AO SUL DO ORIENTE.
O OLHAR DA ESFINGE APONTA
QUERENDO DIZER QUE, ENFIM,
RECEBEREI, SEM AFRONTA,
A LÂMPADA DE ALADIM.
COM ELA TEREI O GÊNIO
DA MAGIA, E MIL FAVORES,
PARA VIVER MEUS SONHOS
DE DESEJO EM TEUS AMORES.
VEM PRA MIM, AGORA, ENTÃO!
VÊ! AGORA ESTOU SILENTE!
FAZ DE MIM TEU SULTÃO,
NA DANÇA DESSE TEU VENTRE!