PÁSSARO FERIDO.



 
No ventre das minhas mãos nasceu uma poesia
Que um dia em lagrimas de dores verti,
Quando pensei que mais nada faria sentido,
Quando como um pássaro aquela  noite que ti vi parti.
 
Mas, hoje descubro o sentido mais puro,
De este viver com medo e de fantasia,
São outros os sonhos se fez novo o meu ninho.
São sementes ainda, brisas, amanha ventania.
 
Desnudei o véu das amarguras, e es o outono,
Onde alinhavarei minhas asas para não cair,
Joquei fora as lembranças, as juras e alquimia,
E digo com coragem ao mundo; hoje estou por ai.
 
E que tenho de direito uma hora chegará,
Por que por trás das nuvens vem o porvir,
E outra vez aconchegará no meu peito,
Novo amor, e sem reservas seguirei a sorrir.

DOCE VAL...
   Salvador.            14/03/2018