O RIACHO E O AMOR

(Sócrates Di Lima)

Como o riacho,

de águas cristalinas,

Em flores cortando clinas,

Carregndo luz como um facho.

Um fio de águas vivas,

Colorido e ciprestes mágicos,

Onde borboletas nativas

brilha na natureza em tons fantácicos.

E segue o seu destino,

num ritual em fim,

Como um doce menino,

E o amor que corre dentro de mim.

E o sol que se levanta cedo,

Como o relógio da vida,

Rende noite a Lua dando a noite um enrredo,

Como se nunca tivesse rendida.

E o riacho recebe luz do Sol,

Como em partículas de cristais,

Reflete a Lua longe do arrebol,

Como se na vida em seus cristais.

Vejo o quanto é belo os girassóis,

Em suas cores misturadas,

Nunca deixando o riacho a sóis,

Um guardião das almas bem amadas.

E nessa visão histórico poetico,

Que guarda os sonhos começados,

A poesia faz o tom exótico,

Do amor que canta nos amores entrelaçados.

E o riacho desfila em passarela,

Na formosidade que no infinito ecoa,

O acaso é o destino meu e dela,

Amor meu que a orquestra da vida entoa.

O riacho e o amor se espelham,

Se rendem e se pintam,

São obras divina que se moldam,

Riacho e amor se imitam.

Como um riacho que nunca se viu,

É o meu amor por ela,

Da fonte segue se faz rio,

Busca o mar onde se realiza na alma dela.

E nesse interim vive todas as loucuras,

Se realiza e vive todos os temas,

Minha alma e a dela são branduras,

Do amor alinhado em nossos poemas.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 09/07/2013
Reeditado em 10/07/2013
Código do texto: T4379545
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