O RIACHO E O AMOR
(Sócrates Di Lima)
Como o riacho,
de águas cristalinas,
Em flores cortando clinas,
Carregndo luz como um facho.
Um fio de águas vivas,
Colorido e ciprestes mágicos,
Onde borboletas nativas
brilha na natureza em tons fantácicos.
E segue o seu destino,
num ritual em fim,
Como um doce menino,
E o amor que corre dentro de mim.
E o sol que se levanta cedo,
Como o relógio da vida,
Rende noite a Lua dando a noite um enrredo,
Como se nunca tivesse rendida.
E o riacho recebe luz do Sol,
Como em partículas de cristais,
Reflete a Lua longe do arrebol,
Como se na vida em seus cristais.
Vejo o quanto é belo os girassóis,
Em suas cores misturadas,
Nunca deixando o riacho a sóis,
Um guardião das almas bem amadas.
E nessa visão histórico poetico,
Que guarda os sonhos começados,
A poesia faz o tom exótico,
Do amor que canta nos amores entrelaçados.
E o riacho desfila em passarela,
Na formosidade que no infinito ecoa,
O acaso é o destino meu e dela,
Amor meu que a orquestra da vida entoa.
O riacho e o amor se espelham,
Se rendem e se pintam,
São obras divina que se moldam,
Riacho e amor se imitam.
Como um riacho que nunca se viu,
É o meu amor por ela,
Da fonte segue se faz rio,
Busca o mar onde se realiza na alma dela.
E nesse interim vive todas as loucuras,
Se realiza e vive todos os temas,
Minha alma e a dela são branduras,
Do amor alinhado em nossos poemas.