Ainda não acabou

Noite fria de junho.

Sábado.

Ninguém em casa para conversar.

A mente começa a viajar.

Por vontades e desejos.

Um homem que por palavras e falas.

Sempre a ela provocar.

Para ele, ela decide telefonar.

Marcam um encontro sem pensarem.

Precisam encontrar-se.

A voz, a vontade, tudo a insinuar.

Céu escuro e limpo.

Lua cheia a brilhar.

Encontram-se, abraçam-se, beijam-se.

Aconchegam-se, trocam carinhos.

Sorrisos marotos.

Para casa voltar.

Á noite a findar.

Alegria, realização.

Brincadeira de adolescentes.

Viver o hoje, a vida passou.

Mas ainda não acabou.

Edmeia
Enviado por Edmeia em 08/07/2013
Reeditado em 08/01/2016
Código do texto: T4378049
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