Ainda não acabou
Noite fria de junho.
Sábado.
Ninguém em casa para conversar.
A mente começa a viajar.
Por vontades e desejos.
Um homem que por palavras e falas.
Sempre a ela provocar.
Para ele, ela decide telefonar.
Marcam um encontro sem pensarem.
Precisam encontrar-se.
A voz, a vontade, tudo a insinuar.
Céu escuro e limpo.
Lua cheia a brilhar.
Encontram-se, abraçam-se, beijam-se.
Aconchegam-se, trocam carinhos.
Sorrisos marotos.
Para casa voltar.
Á noite a findar.
Alegria, realização.
Brincadeira de adolescentes.
Viver o hoje, a vida passou.
Mas ainda não acabou.