VIRADA NO PÔQUER....
Virada no pôquer...
Salpicando no céu estrelas no papiro as luas, riso dança letras.Amante ontem agonizada na espera. Passado presente verso tretas. Sobrevivente alude desatinei-me fui besta na derrubada cerca.Bestice aluvião! ínfima zero esquerda ao permitir avalanches loucas .
Jogo pôquer noutra mesa dando as cartas ! Vem sorte descartar O baralho segue o mesmo necessito olhar. Imêmore o bestar .Pés me tocam baixo a mesa delírios sentidos venerando pecar Setecentos e trinta dias milhões de horas afogados em lágrimas...
Aparvalhando o chorar insônias .Ontem nuvens no meu dia
Hoje sol acalentar. Esbraseando jogos sentidos no arruaçar.
Feitiço da lua, um musico a cantar como meu sabiá! Melodias... Ganho todas as partidas maliciosamente, outro me deixa ganhar.
Provoca meus desatinos sussurrados em contorções no jogar.
Cartas caiem das mãos espargidas no chão. Rei de copas a admirar. Quarta mão jogada vence à premiada. Como laurear o amado...Corpo abandonado ao cair à toalha entre as cartas do baralho .
Quão densamente inventivo, banha taça o vinho sorvendo gotejar. Rainha de todos os naipes, tida por todos os reis, iras copas espadas... Adulada por AS de paus .Dissipei dias e horas, preciosos minutos. Segundos que foram caros vampirizados, jogados na demência existida.
Hoje preferida carta de um croopier! Cassino deslumbrante reflete luzes! Na mesa o truco ou dado manuseado. Champagne borbulhando em flooter Cristalizado. Carrilhão atento às horas e minutos contados, amando-me em cada segundo Dedicado ao amado. Na volúpia dos prazeres não entrego meus poderes. Sortilégio o Pôquer, arquitetando a próxima cartada na biografia jogando.
Deth Haak
17/08/2005
Obs.: inspirada na crônica No Limit Hold de ROSA PENA...
Rosa Pena