O POETA CANTA O AMOR E A DOR

Como não hei de cantar meus sonhos

bradar aos céus minha emoção

e depois,

bem baixinho ,

sussurrar:

és tu a minha inspiração!

Irás, oh! homem amado,

perceber

são os versos meus

que clamam

que choram

que sorriem...

todos , todos teus...

e nos meus sonhos encantados,

que a inspiração ,

verso por verso,

seja o sentimento teu

a reviver momentos

antigamente nossos...

e sejam os beijos quentes

a derramarem-se como lavas...

Lavas que se encontram em volúpias de ardor

como um desejo aflora.

Mas , sem fantasia,

a favor do amor

não naufrague a vida

nas águas do desamor.

ANACLARA RIBEIRO
Enviado por ANACLARA RIBEIRO em 04/04/2007
Código do texto: T437551