Velhos tempos
Em meus babélicos pensamentos corre teu nome.
Um nome que chegou como uma coceira.
Coçou, coçou, até sangrar, virar ferida.
Pergunto-me se pelo menos por um instante
você por puro descuido lembra-se de mim.
Do meu cheiro, dos meu beijo ou
algo mais insano tipo meus caprichos em versos.
Lembro-me de cada linha de teu rosto abjeto.
Torturo-me com a cor de seus olhos.
As vazes canto, vezes choro.
Um choro fraquinho, feito uma modinha.
Que vai despedaçando-se no ar.
Acabando-se em lamento.
perdendo-se em velhos tempos.