Xeque-mate

Hora amorfa...

Silencio...

Só o agito das artérias denunciam...

Vago o olhar a divagar...

Finjo-me de morta.

Atrás da porta, um mundo...

Pouco me importa.

Partejo um riso.

Não fotografei.

Dei para o vazio da parede...

Sádica...

Sacio de prazer minha loucura santa...

Jactância e minhas mentiras, não me cortinam mais...

Tudo é tão explícito...

Te amo tanto e o que fazer, nem sei...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 05/07/2013
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