Ninguém
Ninguém me encantou tanto.
Nem sorriu do jeito que você sorriu,
nem me deixou a saudade,
nem a vontade do beijo,
que você saudosamente deixou.
Ninguém me incentivou a sonhar,
criar projetos ou fantasiar,
em tão completa beleza,
que a mais dura certeza,
fosse motivo para festejar.
Ninguém eu quis tanto rever
ou se proibiu esquecer
do jeito que você o fez.
Assim, todos os seus beijos, talvez,
eu nunca esqueça de vez.